quarta-feira, 4 de junho de 2014

NYC, dia 3: Chelsea, High Line Park, Meatpacking District e Top of The Rock

Na quarta-feira, 07 de maio, a previsão do tempo prometia um dia ensolarado. Então resolvemos passar o dia a céu aberto, passeando a pé.

Como compramos o NY City Pass, começamos o dia trocando o voucher do Top of The Rock pelo ingresso para o fim da tarde. Assim poderíamos curtir o por do sol lá do alto sem fila. Foi muito tranquilo, não demorou nada e eu recomendo fazer isso.

De lá fomos para Chelsea. Minha intenção era passear pelo bairro, que é supercharmoso, e entrar no High Line Park pela rua 23, andar até um determinado pedaço e descer para o Chelsea Market, que é tipo uma Cadeg de rico toda bonitinha. Ledo engano! Acabei andando o High Line todo, de tanto que gostei.

Chegando no bairro, dei de cara com o Doughnut Plant, uma loja de donuts que tinha sido bem recomendada pelo Ricardo Freire, do Viaje na Viagem, minha bíblia do turismo. Pois bem, lá fui eu experimentar. Pedi um de creme brulée (vai gordinha feelings!) e o marido, um de triplo chocolate. Aproveitei também que tinha café espresso pra matar as saudades - nos EUA o café é fraco, fraco... Encontrar um espresso é raridade. Olha, meu donut era tipo incrível e valeu a pena todas as muitas calorias. Recomendo.

Os donuts

A decoração fofa da loja

Fomos passeando pelo bairro, nos perdendo, e acabamos dando de cara com um painel enorme d'Os Gêmeos - dois famosos grafiteiros paulistas que têm obras no mundo todo - que eu queria mesmo ver, já que tinha visto a dica num blog. Eu adoro street art e grafite!



Entramos no High Line - um parque suspenso superagradável, construído no que antes eram trilhos de trem abandonados, que passeia por uns 15 quarteirões. Na verdade acabou virando uma grande galeria de arte a céu aberto - tem obras no meio do caminho, estratégicamente colocadas no meio da vegetação, tem painéis e grafites por todo o percurso... Entrei no meio dele, acabei subindo todo (da 23 até a 30, e na 30 dá pra ver a obra da próxima fase do projeto, que vai levar o parque até pertinho do rio Hudson) e depois indo atééé lá embaixo. Dá pra passear sem pressa: tem vários banquinhos pelo caminho para descansar os pés e no meio do parque há uma área com barraquinhas de lanches e bebidas.







Descemos já no Meatpacking District e passeamos, entramos em lojas, nos perdemos... Depois voltamos para o Chelsea Market e a fome já estava apertando. Mas resolvemos almoçar no Eataly, um pouco mais longe, então comemos uns cupcakes supergostosos numa loja fofíssima chamada Eleni. (vai gordinha feelings, parte dois. Aliás esse dia foi muito gordo, rs)

Passeando pelo Meatpacking

Cupcakes deliciosos

Chelsea Market

Andamos, andamos, andamos... Em Nova York o gostoso é isso, andar sem muito pensar, entrar em lojinhas desconhecidas, observar as figuras locais. Andamos até chegar no Eataly, que é um mercado apenas voltado para produtos italianos. Queijos, doces, bebidas, até os refrigerantes vendidos lá são fabricados na Itália (ou seja, nada de Coca Cola pro meu marido viciado). Lá dentro tem vários restaurantes, cada um com uma especialidade - decidimos ficar no de massas, que estava cheio e tinha espera. A fome era grande então paramos num balcão do lado e compramos uma focaccia que gente... estava deliciosa! Era de um tipo de queijo cremoso com prosciutto. Já contei pra vocês que eu amo prosciutto? A boca chega a salivar... rs Acabou sendo a nossa entrada.






Logo nos chamaram para o restaurante. De cara serviram um pão tipo italiano com um pratinho de azeite para beliscarmos. Uma delícia!

Como em quase todos os restaurantes de NYC, as mesas são grudadinhas umas nas outras. Quando vimos estavamos de papo com as vizinhas de mesa, duas moças nova iorquinas muito simpáticas. Elas nos deram dicas da cidade e demonstraram muita curiosidade sobre o Brasil: perguntaram sobre costumes, comidas, histórias do nosso país.

Mas chegou a hora de comer: marido pediu uma massa ao "cacio e pepe", bem simples. Eu pedi uma massa de frutos do mar com umas coisas que eu nunca tinha experimentado - sou dessas, me arrisco. Mas achei até o camarão de lá com gosto beeeem mais forte do que o que comemos aqui. Acho que nenhum dos dois amou sua massa, a foccacia estava mais gostosa! rs

De lá fomos direto para o Top of the Rock, mas andando. E qual não foi a tristeza ao perceber o tempo fechando, ao contrário do que dizia a previsão do tempo. Já tínhamos comprado o ingresso, então íamos ter de subir de qualquer forma. Mas vou deixar essa experiência pra parte II deste post, porque esse já ficou grande suficiente!

(continua...)

Um comentário:

  1. As fotos estão lindas! Super concordo, conhecer uma cidade tem que ser a pé, com espaço para coisas não programadas. Hoje em dia com o mundo globalizado, tour virtual de museus, se vc não sai dos roteiros prontos, vc não sente o cheiro, clima da cidade.

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