terça-feira, 29 de maio de 2012

Nós em Paris: Museus d'Orsay e Orangerie

Dos museus que vi em Paris, meus preferidos foram o Orangerie e o Orsay, por dois motivos diferentes. O primeiro porque tinha as Nympheas de Monet, que eu adorei ver de perto, e o segundo porque é um prédio lindo, uma antiga estação de trem, e reúne obras de Van Gogh, Rodin, Renoir e muito mais.

Nos dois não é possível fotografar. No Orangerie eles dão bronca se você tirar a câmera (não fui eu que paguei o mico, mas vi uma japonesa tomar puxão de orelha). No Orsay todo mundo estava fotografando então tirei algumas fotos, principalmente do prédio em si que é lindão. A droga é que estávamos mortinhos com farofa ainda de ter subido a Notre Dame na véspera e para piorar resolvemos ir a pé entre um e outro e pegamos um toró absurdo (que acabou em 10 minutos mas molhou a gente inteiro em dois).

A fila do Orsay estava enooorme, então conseguimos poupar um bom tempo com o Museum Pass. Apesar disso, ainda ficamos uns 15 minutinhos na fila do detector de metais.




Nós em Paris: Ela, a Torre Eiffel

E foi só chegar em Paris para vê-la, imponente e enoooooorme (maior que eu imaginava!), da janela do táxi. 

Ela é o símbolo de Paris não a toa. Tem mais de 300 metros de altura e pode ser vista de muitos lugares da cidade. Pra um efeito de comparação, o Cristo Redentor (que parece enorme quando visto lá de cima do Corcovado) tem 38 metros de altura. Como eu disse antes sobre a Notre Dame, sempre fico impressionada com essas construções gigantescas, ainda mais quando realizadas há tanto tempo. 

20h30 e esse sol todo!
Enfim, logo no nosso primeiro dia em Paris resolvemos aproveitar o dia ensolarado para ir a Trocadero, uma praça que é o melhor ponto de observação da torre. Fica cheio de turistas, claro!



No dia seguinte, hora de encarar a fila (GIGAAAANTE!) para subir no alto da Torre. Eu gostaria muito de ter podido comprar o ingresso pela internet, mas infelizmente um dos elevadores da Torre entrou em manutenção emergencial e pararam de vender ingressos antecipados. Fiquei enrolando para esperar chegar mais perto e me ferrei. Um dia abri o site decidida a comprar e vi que já não estavam disponíveis.  

Chegamos lá às 9h, meia hora antes da abertura da torre, e a fila já dava voltas e voltas e voltas. Até a fila para subir de escada! Enquanto isso, quase ninguém na fila da compra antecipada... :(
Esperamos pouco menos de duas horas para comprar o ingresso e entrar. Só turistando mesmo né? Mas não fazia sentido não subir lá e encaramos o perrengue. Por causa do tempo ruim, o elevador até o topo estava fechado. A sorte é que abriram poucos minutos antes de comprarmos nosso ingresso - você pode comprar até o segundo andar (8,50 euros) ou até o topo (14 euros). 

A vista da cidade é muito bacana lá do alto. Fora que é uma coisa que já está no imaginário de todo mundo que visita Paris. Não me arrependo das horas de fila, mas digo e repito: COMPRE SEU INGRESSO PELA INTERNET! 




PS: Dizem que a vista da Torre de Montparnasse é ainda mais bonita, primeiro porque de lá se vê a Torre Eiffel, e segundo que não se vê a Torre de Montparnasse, que é um arranha-céu enorme, moderno, que nada combina com o horizonte de Paris. Tive bastante vontade de ir lá, mas não deu tempo. Fica para a próxima!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Paris: os restaurantes que amamos


Que se come muito bem em Paris não é novidade. Apesar disso, a culinária de lá pode ser bem diferente da nossa, com carnes e sabores aos quais não estamos acostumados.

Escolhemos os restaurantes de Paris através de dicas de blogs, guias e amigos, sempre tentando adequar ao nosso orçamento, que não era lá muito grande. Das três cidades que visitamos, foi certamente o lugar mais caro para se comer. Um cafézinho lá custava em média 2,50 euros, já em Lisboa o mesmo café saia por menos de 1 euro. No geral comemos bem, mas elegemos os nossos preferidos.



Suflê de caramelo salgado
La Cigale:
O restaurante é especializado em suflês e a dica veio do blog Conexão Paris. Nós adoramos. Não fica tãããão na área turística. Pegamos o metrô na primeira noite, foi nossa primeira refeição na cidade. Eu comi um suflê de cogumelos com farinha integral (e até Leandro que não gosta de cogumelos disse que estava delicioso), o marido escolheu suflê de queijo. Pedi também uma salada - as saladas que comi na França eram todas gostosas, com um molho muito bom e fresquinhas. De sobremesa, suflê de caramelo com flor de sal. O quê é esse tal caramelo salgado que tinha por todo canto que passamos? Muito gostoso! O jantar saiu por volta de 60 euros para nós dois, sem vinho (não gostamos muito de vinho, #shameonme).

La Cigale Récamier - Rue Recamier, 4. Saímos na estação Sévres-Babylone do metrô. 


A sobremesa inesquecível
Louis Vins:
Indicação da amiga Andréa, o restaurante parece até que é estrelado no guia Michelin. Fomos almoçar, o menu é aquele entrada + prato + sobremesa por 30 euros e muda com frequência (tinham oito opções de cada prato). Sem sobremesa o preço era 26 euros. Para um restaurante tão bom, o preço é ótimo!
De entrada, comemos patê de campagne e fois gras. O prato principal para mim foi um frango com purê que estava absolutamente delicioso, não sei explicar o que tinha de diferente. Leandro comeu steak au poivre (ele a-m-a esse prato). O marido não quis sobremesa e só eu pedi. Não lembro o nome, mas era uma espécie de creme com framboesas frescas. Foi uma das coisas mais deliciosas que já comi na vida!
O atendimento é muito simpático, mas as garçonetes praticamente só falavam francês e eu tive de me virar com o pouco que falo.
O prato do Leandro era mais caro que o menu fechado - tinha escrito ao lado + 15 euros. Logo que pedimos, a garçonete voltou pedindo desculpas dizendo que tinha acabado o steak. Ok, ele pediu outra coisa. No fim das contas acharam o steak e serviram para ele, e ainda não nos cobraram a diferença. O Leandro insistia em pagar (ele não fala nada de francês) até que a moça virou pra mim e falou "C'est une cadeaux!". Deixamos uma gorjeta generosa e saímos felizes com o almoço e a simpatia das atendentes.

Louis Vins - Rue Montagne Ste Geneviève, 9 - Saint Germain. Comemos lá no dia em que passeamos pelo Jardim de Luxemburgo. É uma caminhadinha de 15 minutos.


Chocolate quente famoso
Angelina:
O chocolate quente de lá é lendário e pra mim vale a fama. Encorpado, meio amarguinho, hummmm. Tomamos café da manhã lá no nosso último dia em Paris. O salão é lindo, com carinha de antigo e bem cuidado. A opção mais simples (pãezinhos, geléia, manteiga, mel, uma bebida quente e suco) sai por 20 euros por pessoa. Fiquei com vontade de experimentar o brunch. O restaurante é bem pertinho do Louvre.

La Maison Angelina - Rue de Rivoli, 226. Dá pra sair na estação Concorde ou Tuilleries.  

Le Relais de L'Entrecote
Le Relais De L' Entrecôte
Indicação da cunhada. Vegetarianos não podem nem passar perto. O restaurante serve apenas um prato: filé com fritas e salada verde com nozes. O bife é servido com um molho que deu fama à casa e tudo que a gente precisou foi escolher o ponto da carne. A salada estava deliciosa, bem temperada e crocante, assim como as as fritas. A carne é macia e suculenta, mas achei o molho muito forte e gorduroso para meu gosto. Leandro amou tanto que voltamos no restaurante em Lisboa (parece que tem versões dele até em São Paulo).
A comida é farta e enchem seu prato várias vezes se você não negar. Em Paris, o preço é 27 euros por pessoa. Em Lisboa pagamos 19 e há uma versão de bife para vegetarianos.
Dizem que está sempre lotado, então vale pensar em fazer reserva. Chegamos já no fim do serviço (14h30 e ele parava de receber comensais às 14h45) então conseguimos mesa, mas ainda estava supercheio.

Le Relais De L' Entrecôte - Rue Marbeuf, 15. Bem perto da Champs Elysees, mas há também em Montparnasse e Saint Germain.



sábado, 26 de maio de 2012

Paris Museum Pass: o quê é e por quê valeu a pena



O Paris Museum Pass é um tíquete único para mais de 60 museus e monumentos de Paris. Ele vem em três versões: dois, quatro ou seis dias de validade, e além de acesso livres aos pontos indicados, ainda dá direito de furar fila em alguns lugares (como o Louvre, por exemplo).



Compramos o passe para seis dias direto no aeroporto por 69 euros cada. Além disso, tem vários pontos de venda em Paris, no site há tudo indicado. Não fomos a todos os lugares, é claro, mas posso dizer que aproveitamos bem o passe: se pagássemos o preço inteiro de cada atração, teríamos gasto 93,50 cada - uma economia de 49 euros para o casal não vai mal. E poderia ser mais, pois eu gostaria de ter ido a outros lugares que não tive tempo e o museu Rodin estava fechado. Fora que eu acho que o fato de você não pagar te faz entrar em mais lugares - confesso que fiquei de pão-durice em Barcelona e Lisboa e não fui a algumas atrações.

O fura-fila é especialmente interessante nos monumentos mais procurados. Cortamos uma boa no Arco do Triunfo e no Louvre, e escapamos de filas gigantes no museu d'Orsay e Versailles.

Para nós, definitivamente valeu a pena!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nós em Paris - parte II: O Louvre, a Notre Dame e muitas fotos!

Chegamos em Paris à noite, com tempo apenas para jantar (e foi mara, depois eu falo sobre os restaurantes que gostamos). No dia seguinte, o tempo amanheceu feio e meio chuvoso, então pensei: "Bora pro Louvre? Lá é fechado, quentinho e não importa se chover".

Tava muito frio, vento e com cara de chuva

Chegamos lá bem cedo e as filas, que contam ser sempre enormes, estavam bem pequenas. Nós entramos direto e nem pegamos essa filinha porque compramos o Museum Pass, que eu achei o máximo - dava para furar fila em vários lugares e ainda economizamos bastante.
Apesar da aparente tranquilidade, o museu já estava bem cheio. Em alguns setores (tipo o de antiguidades orientais), não vimos alma viva, mas foi só andar pro lado da Vênus de Milo e da Monalisa que milhões de pessoas apareceram.

Indo para o lado da Monalisa


Andamos muito pelo museu, mas não posso dizer que vi tudo-tudo que tinha por lá, até porque tinha uma ala fechada, em reforma. Mas andamos bastante, vimos as principais obras e os setores que nos interessavam mais. E fiquei impressionada também com o prédio, que já foi um palácio, então tem uma arquitetura bela e interessante.



Saímos de lá no meio da tarde com o tempo bem melhor, céu azul e doidos para almoçar. Comemos num bistrô pertinho e rumamos para Île de la Cité, que é onde a cidade nasceu e onde fica a Notre Dame. Passeamos e chegamos lá na igreja - linda, enorme, impressionante e com entrada grátis (uma raridade por onde passamos!). É uma igreja realmente majestosa. Eu sempre fico pensando como eles conseguiam construir uma coisa tão grande há mais de 700 anos. Lá dentro, você pode entrar numa ala reservada (tem entrada, acho que 4 euros) onde estão expostos supostas relíquias da Paixão de Cristo - se não me engano a Coroa de Espinhos e um fragmento da cruz. Nós não entramos, não.






O Museum Pass dava direito ao tour pelas torres da Notre Dame e nós queríamos muito ir. A fila era grande (nesse caso não dava para furar fila, blé), mas encaramos uns 40 minutos esperando. Chegando a hora de subir, achei que fosse morrer: são quase 15 andares numa escada apertadinha, em espiral, que me deixou ofegante e tonta toda vida #precisovoltarpraacademia.

Do alto da Notre Dame



A vista lá de cima é linda e nos impressionou - foi a primeira vez que vimos Paris do alto! Lembramos de poucos amigos que subiram até lá (por quê será?!) e, como é possível ver a cidade do alto de tantos outros lugares, ficamos pensando se e para quem recomendaríamos este passeio tão cansativo - talvez para amigos em excelente forma física e para aqueles que já foram muitas vezes à cidade. Acho que talvez o preço físico que eu paguei - dois dias com dores nos pés e nas costas e um cansaço bizarro! - não valha a pena para todos.

No primeiro dia, ainda passeamos pela Ilê de La Cite, visitamos a Saint Chapelle - pequena, mas com vitrais estonteantes (já disse que amo vitrais?), está no meio de uma grande reforma e é difícil apreciar os detalhes - e a Conciergerie, que já foi um palácio e foi onde Maria Antonieta ficou presa antes de ir para a guilhotina (não tem muito para ver, mas Leandro amou!).

Saint Chapelle: linda!

Conciergerie

Nos próximos posts: a Torre Eiffel! E o Museum Pass, que valeu bastante a pena.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Um pouquinho de Paris - parte I


Paris é mesmo uma cidade encantada. Sempre quis conhecê-la e é mesmo um lugar especial, que respira história e glamour. Até Leleco, que sempre torceu o nariz para a ideia de viajar para a França, rendeu-se ao charme da cidade. No segundo dia, já estava dizendo que Paris era "muuuuito legal".

Ficamos lá oito dias, mas me parece que Paris é encantadora quer você passa quatro dias ou quarenta anos por lá. Como toda grande cidade, as opções de entretenimento e gastronomia são inúmeras, e eu a-do-ro isso!


O voo

Bom, vamos pelo início: viajamos de Lufthansa, com conexão em Frankfurt. Compramos a passagem com milhas e essa era a única disponível com o valor que tínhamos. Mas a companhia aérea é boa e a conexão foi bem rapidinha, então valeu a pena.


Indo do aeroporto de Paris para o hotel 

Chegando no Charles de Gaule, resolvemos pegar o Roissybus, serviço de ônibus direto entre o aeroporto e a praça da Ópera, que fica bem pertinho do centro da cidade e da área turística. A passagem custa 10 euros por pessoa e o ônibus é rápido, passa de 10 em 10 minutos.
Nosso hotel não era tão pertinho (ficava uns 4km distante), então resolvemos pegar um táxi, até porque estava chovendo - mais 12 euros. Só que um táxi do aeroporto até nosso hotel sairia por uns 60 euros. Então acabou por ser uma boa opção. Se você resolver encarar o metrô com malas (que foi o que fizemos na hora de ir embora), fica bem mais barato. Mas também (eu acho) é mais perrengue, ainda mais na hora de chegar, em que você não estã tão familiarizado com o metrô.

O hotel


Nos hospedamos no Ibis Cambronne Tour Eiffel, no 15eme arrondissement. Ele fica a pouco mais de um quilômetro da Torre e um pouco distante da maior parte dos pontos turísticos (distante, eu digo, uns três quilômetros), mas muito perto de duas estações de metrô: Cambronne e La Motte-Piquet Grenelle. A Cambronne era bem diante na rua, mas usamos a La Motte-Piquet Grenelle (três minutos de caminhada) mais do que ela, pois lá era conexão entre três linhas. Andamos por estas três linhas de metrô na maior parte das vezes, então era direto, nem precisava de baldeação. Prepare-se para subir e descer, descer e subir muitas escadas no metrô de Paris.

A vista do quarto
A tarifa foi uma pechincha: 70 euros por noite, em média, sem café da manhã, reservando pelo próprio site do hotel. Na minha opinião a localização foi excelente pelo preço que pagamos. Chegávamos nos principais pontos turísticos em menos de 15 minutos no metrô. E Ibis é aquilo: padrão, então você já sabe o que esperar - quarto pequeno, mas limpo e razoavelmente confortável. Nosso quarto tinha até vista para (uma pequena parte) da torre! Acho fino :)

No próximo post: O Louvre, a Notre Dame e o maravilhoso metrô!




quarta-feira, 23 de maio de 2012

Voltamos!

Depois de 20 dias de viagem (lindos e muito cansativos!) estamos de volta. Agora estamos curtindo nossa casinha nos dias que restaram das férias - e tirando férias da viagem! Já pintou pepino: a cortina da sala simplesmente despencou, tem cupim na porta do quarto... Mil coisas a resolver.



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