quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Eu moro de aluguel

Quase todo mundo que entra lá em casa se surpreende com o apê e diz que tivemos 'muita sorte' de encontrar um apartamento daqueles pra alugar. A verdade é que o apê estava bem caidinho quando fechamos contrato. Acho que vimos potencial de transformá-lo em algo bacana - se bem que, a primeira vez que entrei lá, o que fiz foi ligar pro Leandro pra dizer que era impossível morar num imóvel tão pequeno. hahahaha

Outra coisa que surpreende as pessoas é o 'investimento' que fizemos em um apartamento alugado. E é exatamente sobre isso que eu queria falar, pois tenho uma ideia bastante particular sobre isso.
Eu entendo que muita gente ache um desperdício já que "a casa não é minha", mas eu penso que eu preciso priorizar o meu conforto e não apenas isso, também a nossa satisfação e isso tem a ver um pouco com a beleza. Não acho que seja um desperdício de dinheiro eu me esforçar para ter uma casa que me dê orgulho, mesmo que em poucos anos eu tenha de me mudar e "perder" algumas coisas como o papel de parede, as cortinas, a instalação do ar condicionado split.

Nós mudamos muitas coisas na casa. A gente trocou o chuveiro, por exemplo, pois ele não nos agradava. Gastei, sei lá, R$ 100 para ter um banho gostoso pelos próximos dois anos, pelo menos. Tem gente que diz 'Ah, mas você está dando de graça uma coisa para o proprietário'. Eu penso que estou me presenteando com conforto. 

Se o apê fosse nosso, talvez eu investisse mais, é claro. Talvez trocasse os azulejos do banheiro por pastilhas ou fizesse uma pequena reforma na pia da cozinha, quem sabe. Mas estes são gastos mais estéticos e vultosos que, ao meu ver, não valem a pena.

Só sei que a torneira da cozinha me irrita horrores pq respinga pra todo lado e é bem provável que a troquemos em breve. Dinheiro jogado fora para uns. Para mim é a tranquilidade de não molhar o recinto inteiro (e a roupa toda!) quando vou lavar louça. Prioridades, cada um com a sua.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Para deixar o alho mais suave

Muita gente reclama que sente um certo mal estar depois de comer algo temperado com alho. Quando comentei que aprendi a tirar o germe do alho na aula de culinária para deixá-lo menos indigesto, me perguntaram como fazer isso. Resolvi fazer um videozinho para explicar bem. Assim ninguém vai ficar "conversando" com o alhoo hooooras depois da refeição!

Vocês só perdoam a qualidade tosca do vídeo? (e eu sei lá por quê não entrou o título)

domingo, 27 de novembro de 2011

Recebendo amigos

Sábado foi dia de receber amigos em casa. Não foi a primeira vez, mas foi a primeira vez que tanta gente passou por lá. Acho que foram umas 15 pessoas além de nós dois. Uma bagunça!
pratos. Também compramos pastinhas, torradas e brigadeiros de macadâmia e ovomaltine (hmmmmm).

Aproveitei a presença das moças para testar uma nova receita de apple martini - de longe meu drink preferido. Vou dividir aqui com vocês

- 200 ml de vodka
- 100 ml de xarope de maçã verde
- 6 colheres de sopa de purê de maçã verde (eu passei a fruta no processador com um bocadinho de xarope de maçã)
- 80 ml de suco de limão siciliano
- Gelo a gosto
(se você preferir mais docinho, pode usar uma colher de sobremesa rasa de açúcar, mas eu fiz sem)
Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata com vontade. Coe e sirva em taça de martini. Esta receita dá para quatro drinks.


Amigos




Tentei caprichar no cardápio mas esqueci de tirar fotos. Preparei minibruschettas de parmesão e parma, mini croque-monsieurs (aquele misto quente metido a besta) e batatinhas calabresa assadas com recheio de requeijão. A intenção era ter comidinhas gostosas que pudessem ser comidas com a mão, sem sujar

sábado, 26 de novembro de 2011

Já é Natal aqui em casa

No último sábado, dia 19, Leandro e eu resolvemos montar nossa árvore. Meio antes da hora, é verdade, mas também queríamos aproveitar bastante a decoração em nosso primeiro Natal.

Ainda em outubro, fomos na Saara comprar a árvore e enfeites. Saiu bem mais em conta do que nos outros lugares que vimos. Vale a pena bater perna por lá. Aliás, eu acho que, depois do Google, aquela região é a melhor amiga da dona de casa moderna. :)




sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eu tenho medo de panela de pressão

Eu confesso: tenho medo de panela de pressão. Há algo de sobrenatural em uma panela que faz a água ferver não a 100ºC, coisa que todos aprendemos na escola, mas a 120º.

Foram tantas histórias macabras! Tias que esqueceram a panela no fogão e ela explodiu; empregadas que não perceberam que a borracha e estava gasta e adeus fogão, amassado pela força da panela; mães de família que acabaram ilesas, mas com a cozinha toda suja.


Olha de que uma panela de pressão malvada é capaz

Por isso enrolei um bom tempo fazer feijão lá em casa. Foram umas três semanas adiando o inevitável embate entre mim e a panela. Cheguei até a fazer feijão, imaginem!, na panela normal - cinco horas cozinhando!

Até que um dia, pensei: é ela ou eu. E encarei a tal panela. Ao primeiro sinal de chiado saí correndo para a cozinha e liguei para uma amiga para ver se tudo estava dentro da normalidade. No fim das contas, o feijãozinho ficou cozido e gostoso em menos de uma hora. Tem coisa melhor?

Neste embate, esta aprendiz de Amélia que vos fala saiu vitoriosa! Biessa 1 x 0 Panela de pressão

Dicas de segurança para panela de pressão:

  • Confirme se ela é aprovada pelo Inmetro. Há normas que regulam estes utensílios e, uma vez aprovados, eles recebem um selinho.
  • A borracha é o que veda a tampa. Deve estar sempre em boas condições e ser trocada de tempos em tempos.   
  • Sabe o 'apito' da panela? Aquela válvula pela qual sai o vapor? Deixe-a sempre limpinha e desobstruída; uma pequena agulha pode ser de grande ajuda. Lembre das aulas de física da escola: se a pressão não tiver por onde sair, ela vai fazer uma força descomunal contra seus obstáculos. Esta válvula deve ser trocada periodicamente, de acordo com instruções do fabricante.
  • A borracha é o que veda a tampa. Deve estar sempre em boas condições.
  • Não tente acelerar o processo de 'saída' da pressão. Nada de ser impaciente e levantar a válvula ou colocar a panela debaixo da torneira. Deixe o vapor escapar naturalmente.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Meu marido mestre cuca

Quem nos conhece sabe que eu sempre amei cozinhar - adoro livros e programas de culinária, ingredientes exóticos e esquentar a barriga no fogão - e que o Leandro nunca fritou um ovo. Mas depois do casório o marido começou a se interessar por cozinha e eu o incentivei a fazer um cursinho básico no Espaço Carioca de Gastronomia para aprender algumas coisas.


O módulo escolhido foi o "Arroz e Feijão". Nada melhor para quem não sabe nada! E, além da duplinha mais brasileira impossível, o curso ensinaria bife a milanesa e batata gratinada. Só que o marido ficou morrendo de vergonha e me carregou junto para a aula. Ok, vamos lá!


Pro Leandro acho que foi ótimo pois ensinaram desde cortar cebola e alho até cuidados com higiene na cozinha. Nós adoramos a aula e até eu que sou animada com o assunto consegui aprender coisas novas - como, por exemplo, a tirar o germe do alho, que - segundo a professora - é responsável pelo mal-estar que algumas pessoas sentem depois de comer este tempero. E eu já sabia a manha do arroz, feijão e bife a milanesa, mas não conhecia a receita de batata gratinada. Não esta que nos ensinaram lá.


Daí, para colocar em prática os ensinamentos do curso, Leleco convidou seus pais e avós para um almoço no domingo feito todinho por ele. Eu fiquei de sous-chef, cortando os ingredientes e dando umas dicas que só vem com a experiência. Ficou tudo muito gostoso, apesar do feijão ter ficado meio seco (eu disse pra colocar mais água! rs). Para uma primeira vez, foi maravilhoso.


Olha ele aí pilotando o fogão!

A batata gratinada é uma receita meio 'gorda', mas vale a pena fazer de vez em quando pois é muito gostosa. Ficou especialmente melhor por nosso forno ter um grill elétrico, então ela ficou com aquela casquinha deliciosa que geralmente só vemos em restaurantes.

Batata gratinada3 batatas asterix grandes (aquela de casca rosada. Ela solta menos água quando cozida)
100g de manteiga
1 cebola ralada
2 xícaras de chá de farinha
1 litro de leite
400g de queijo parmesão ralado (do bom, não o de saquinho!)
2 gemas
Sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto
  • Descasque e corte as batatas em fatias finas de mais ou menos 0,5cm de espessura.
  • Enquanto isso, faça o molho. Em uma panela, derreta a manteiga e coloque a cebola até ficar molinha e transparente.
  • Em seguida, em fogo baixo, jogue a farinha aos poucos, mexendo bem, até virar uma bola.
  • Aí você coloca o leite aos pouquinhos, mexendo com um fouet, até virar um creme sem empelotar (parece impossível, mas acontece!).
  • Acrescente metade do queijo ralado e as duas gemas.
  • Tempere com sal a gosto (não muito por causa do queijo), noz moscada e pimenta do reino. Molho pronto!
  • Nesta hora, você coloca as batatas para cozinhar em uma panela com água fervendo. É só para dar um 'susto' e deixá-las 'al dente'. Cinco minutos (depois que água estiver fervendo) devem bastar. Se ficar muito macia, vai virar um purê.
  • Escorra as batatas e passe-as na água fria.
  • Monte em uma travessa camadas de molho e batata (o molho começa e termina a receita).
  • Finalize com o resto do queijo e leve ao forno até dourar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Papel de parede

Eu amo papel de parede. Sou fã mesmo. Hoje em dia temos muitas opções modernas, nada de casa de vó.
Depois que nos mudamos, eu estava achando a casa muito 'branca'. Os móveis são brancos, o sofá é claro, e a parede bege rosada na sala não estava dando jeito na anemia do ambiente. Então resolvi apelar para o papel de parede.

Eu já era LOUCA pelos papéis de parede da linha do Marcelo Rosembaum e o Leandro também. Achamos que o rosinha ia cair muito bem na sala, que já tinha detalhes em rosa, vermelho e roxo. Ó que luxo:


No quarto, demoramos para entrar num consenso. Eu amei um papel de parede meio bege que vi numa revista e o Leandro queria alguma cor mais forte, uma estampa em azul ou verde. Mas pensem comigo: o papel de parede tinha de ser aplicado na cabeceira da cama - imagina uma cor forte? Ia ter de trocar toooodas as minhas roupas de cama. Então convenci o marido de que precisávamos de algo mais neutro.

E o resultado foi este:

Desconto pra cama mal feita...

Agora, a parte dolorosa: o preço. O valor varia muuuuito. Este papel de parede do quarto é argentino e na revista, o preço indicado era de R$ 150 por rolo. Comprei por R$ 100 e vi o pelo dobro do preço na Zona Sul. O do Rosembaum, que compramos por R$ 90, chega a custar o dobro lá por Botafogo. Vale ficar de olho.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A louca do chão branco

Começo dizendo que o maldito que inventou esse troço de chão branco devia ter um piriri daqueles. Vê como a gente é ingênuo: enquanto procurávamos apê pra alugar, vimos cada chão feio de doer. Então quando entramos no lugar onde moramos hoje, foi um alívio ver um chão branquinho, que combinava com tudo. Aham, Claudia, senta lá! Foi só morar lá por 15 dias pra perceber que chão branco é a tristeza de uma neurótica como eu.

E o rejunte ainda parecia encardido! Não importava o quanto limpasse, o chão ainda parecia sujo.

Foi então que recorri ao melhor amigo da dona de casa do século XXI: O GOOGLE! Procurei 'limpar rejunte sujo'. Vi várias soluções, mas nenhuma parecia efetiva. Até testei algumas e nenhuma deu jeito.
Aí que caiu a ficha. O rejunte não estava encardido, ele só não era branco! Era gelo. Daí voltei no Google: 'pintar rejunte'. E encontrei um produtinho que é puro amor.

Zapt

Um tubinho custa menos de R$ 40 na C&C e deu pra pintar toda a sala e ainda sobrou.


Ignorem a cara de mendiga
A aplicação é bem simples: é só passar no rejunte, tomando cuidado pra não sobrar muito em cima do piso, esperar uma horinha e depois limpar com a esponja que vem no pacote, água e sabão.

O pulo do gato a gente só descobriu depois de aplicar errado e ter de esfregar o chão loucamente por três horas. TEM DE PASSAR COM AMOR! se deixar acumular em cima do piso, vai ser um infeeeeeerno pra limpar. Você passa com o aplicador e depois retira o excesso que sobrou no piso mesmo, pra ficar uma camada bem fininha de produto.

Quando fiz na sala, não atentei a isso. Foi um inferno pra limpar tudo. Já no quarto eu já tinha pego a manha e a limpeza foi bem rapidinha.

Olha a diferença.


Foto tosca de celular, mas dá pra ver né?

Eu achei que melhorou muito a aparência da casa. Pode ser neurose, mas amei.
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