Acho que tem alguém me espionando!

Acho que o lavabo aqui de casa era o cômodo mais sem graça-bobo-feio-cara de melão. E como disse antes, difícil de fazer mudanças. Então apostamos em algumas gracinhas para arrancar risadas das visitas - e desviar o olhar dos detalhes feiosos!

Acho que tem alguém me espionando!

Adesivo holográfico que é meu xodó. 

Franguinho #Fail

Porque nem sempre dá tudo certinho na cozinha!

Estou de folga nesta semana entre o Natal e o Ano Novo e é claro que aproveitei para caprichar um pouco mais no jantar.
Segunda-feira eu quis fazer algo no forno. Acho tão bom fazer comida no forno, ela fica lá sendo preparada sem a gente ter de ficar mexendo/olhando o tempo todo. É ideal para aqueles dias em que a gente não está com muita paciência para as panelas. Então tinha uns peitinhos de frango na geladeira e quis fazê-los no forno. Procurei uma receita no querido livro da Dona Benta e achei um franguinho com molho de limão e azeite, bem simplinho. Mas não ficou gostoso! Fuén! A receita era para peito de frango com pele ou para sobrecoxas e o peito de frango ficou muito seco e meio "duro", apesar de saboroso. Bom, ainda pretendo tentar fazê-lo com sobrecoxa ou coxa ou mesmo peito de frango com a pele. E fica a dica aí para quem quiser tentar.

Frango assado com limão
- 1 frango cortado em pedaços (ou 4 sobrecoxas com pele)
- 4 dentes de alho
- 2 raminhos de alecrim
- 1/4 de xícara de chá de suco de limão
- 1/4 de xicara de chá de azeite
- 2 colheres de sopa de vinho branco seco
- Sal e pimenta do reino e gosto.

Tempere os peitos de frango com o sal e a pimenta e deixe descansar na geladeira. Em uma tigelinha, misture o azeite, limão, alho, vinho e as folhas de alecrim. Misture bem e regue os peitos de frango. Coloque tudo em uma assadeira e leve a fogo médio até ficar dourado. 

Eu servi com arroz com cubinhos de cenoura e saladinha verde.

Desperdício de alimentos

Este é um tema que eu vinha pensando em falar aqui há tempos. Na minha rotina de recém-casada, uma das coisas que mais tenho sentido dificuldade é descobrir quanto comprar de cada alimento. A lógica que funcionava na casa dos meus pais - nq qual comiam quatro pessoas, além de amigos dos filhos que almoçavam eventualmente, empregada doméstica, etc - é bem distinta da realidade da gente: um casal jovem, que apenas toma café e janta em casa e ainda fila bóia na casa dos pais/sogros de vez em quando.

Daí, hoje, vendo o "Bom Dia Brasil", uma matéria me chamou a atenção. A maior parte das famílias compra comida demais - desperdício de alimentos, é claro, e de dinheiro também! Inclusive há planos da indústria de fazer embalagens em tamanhos diferentes para se adequar às necessidades de cada família.


Lá em casa, pão de forma costuma estragar. Um pacote é muito grande para nós dois. Então procuro comprar pães com menor quantidade, o que nem sempre está disponível nos mercados. Leite também. Tudo que é bastante perecível e vem em pacotes fechados é uma dificuldade pra gente!

Também tenho sentido que frios (queijo, peito de peru, etc) têm sobrado. A gente costuma comprar 150g, e está sendo demais! Mas acredito que é uma questão de adaptação, de perceber qual a quantidade que é suficiente para nós dois (porque às vezes algumas coisas faltam).
Na hora de cozinhar, também tive de mudar meus hábitos. Se antes fazia 'uma medida' de arroz (um copinho que a gente sempre usava na casa dos meus pais), agora percebi que 100g são mais que suficientes para Leandro e eu.
E vocês, passaram por isso? Como se adaptaram?

Brigadeiros de ovomaltine e amêndoas

Pelos amigos que tenho, sabia que sábado ia ser dia de muitas bebidinhas alegres e bebedeira pede um docinho, né! Então caprichei nos brigadeiros. É bem simples variar do básico.

Brigadeiro de amêndoas

• 1 lata de leite condensado
• 1 colher de sopa de manteiga
• 250g de amêndoas moídas no processador (usei amêndoas em lâminas que já tinha em casa, então o doce ficou clarinho)
• 100g de amêndoas moídas no processador para enrolar o doce e amêndoas cortadas na metade para decorar. 

Derreta a manteiga em uma panela. Coloque o leite condensado e as amêndoas e mexa bem em fogo baixo. O ponto é igual aquele do brigadeiro comum: quando o doce começar a descolar do fundo da panela, é hora de tirar do fogo. Deixe esfriar e enrole com as mãos untadas. Eu passei numa farofinha de amêndoas e usei metade para decorar. 

Brigadeiro de ovomaltine

• 1 lata de leite condensado
• 1 colher de sopa de manteiga
• 3 colheres de sopa de ovomaltine
• 1 colher de sopa de chocolate em pó

O procedimento é o mesmo do brigadeiro de amêndoas. Eu não enrolei, coloquei em potinhos. Minha dica é: não tente enrolar com ovomaltine pois não dá certo, o pó endurece muito rápido. Eu coloquei um pouco de ovomaltine para decorar por cima, e ele virou uma casquinha. Não ficou ruim, mas acho que seria melhor se eu tivesse colocado na hora. 

Recebendo amigos + receitinha de hamburguer caseiro

Sábado foi dia de receber amigos em casa (de novo!) e tudo que tenho a dizer é: se não tive problemas no prédio nesse dia, não vou ter mais. Foi uma noite com direito a risadas de doer a barriga, muitas bebidinhas alegres, comidinhas e papos. Delícia!

Amigas e apple martinis

De quitutes, resolvi testar uma receita de hamburguer caseiro e fiz umas versões mini que ficaram muito gostosas. Dá para fazer grandão também!

Antes de serem devorados. Nhami!

Hamburguer caseiro

• 500g de carne moída (patinho, fraldinha, maminha ou até picanha. Se for possível, peça pro açougueiro moer duas vezes)
• 1 ovo
• 1 cebola ralada
• 3 dentes de alho processados
• farinha de rosca (não mais do que uma xícara de chá)
• mostarda, sal, pimenta do reino, molho inglês e salsinha a gosto

Misture a carne moída com a cebola, o olho e o ovo. Ele que vai dar a liga. Aí você põe a farinha de rosca aos pouquinhos, pois ela deixa o hamburguer mais firme. O ponto é quando você faz uma bolinha e ela não gruda nem se desmancha na mão. Tempere com uma pitada de sal, pimenta do reino moída na hora, mostarda, molho inglês e salsinha a gosto. 
Aí é só grelhar numa churrasqueira elétrica ou mesmo na frigideira. Fica boooooom!

Fiz também bruschetas de parma com grana padano (Leandro e eu amamos muito!) e de sobremesa, brigadeiros de ovomaltine e de amêndoas. Qualquer dia desses eu compartilho essa receita com vocês!

Ar condicionado split

Um dos investimentos mais caros que fizemos no apê foi a instalação do ar condicionado split. Foi caro até mesmo por ser algo que não poderemos levar conosco depois da mudança. Mas, ainda assim, achamos que valia a pena pagar por isso.


O motivo principal de optar pelo split é que o quarto não tem saída para ar convencional. Quando alugamos o apê, a janela do quarto tinha um buraco para o aparelho, mas era superbaixo, bem perto do chão. Ter um ar condicionado ali impossibilitaria a colocação de cortina na janela inteira; um pedacinho ia ter de ficar sem. E não era uma opção dormir com o quarto claro (lá em casa é MUITO claro!).

Dá pra ver a gambiarra tosca que fizeram para o ar condicionado?

Sendo assim, a primeira providência que tomamos foi fechar o buraco do ar condicionado trocando o vidro. Ficou bem bacana e conseguimos colocar a cortina do jeito que queríamos.

O ar condicionado split foi presente de casamento dos meus amigos da faculdade (thanks seus lindos!). Então fomos atrás da instalação. O aparelho é Samsung, por isso fomos até a autorizada ver quanto ficaria. A surpresa é que eles não furavam a parede (!!), queriam deixar com um monte de fios sobrando e passá-los pela janela. Aham, Claudia, senta lá.

Acabei fechando com um cara indicado por alguém no Twitter. O serviço ficou bacana, só que ele não fazia o acabamento. Aí tivemos de chamar o pintor para repintar aquela parede. Ai, quanta grana!

Ó que lindo que fica. #NOT



O mesmo cara instalou o ar de parede na sala. Lá já tinha um buraco para o aparelho mas era muito grande. Ele fez uma moldura com madeira e o pintor deu um jeitinho de ficar tudo branco.

O lavabo

Acho que o cômodo que mais nos deixou sem saber o que fazer foi o lavabo. Na verdade, é um banheirinho "social" (o apê tem suíte), com chuveiro, toilete e pia. Banheiro é aquilo: difícil fazer alterações que não sejam permanentes. Não dá pra pintar apenas, mudar móveis, dar uma cara nova sem gastar tanta grana. A pia, bem feiosa, não poderia ser trocada por questões financeiras. E faltava algum tipo de apoio para sabonete, toalhas extras para as visitas, papel higiênico. Adoramos um móvel da Tok Stok e chegamos a ganhá-lo de casamento, mas por causa da profundidade do cômodo, não coube. Nada que encontrávamos cabia embaixo da pia.



Daí resolvemos colocar uma pequena prateleira. Mas continuava o problema das toalhas.
Aí vimos na revista "Minha Casa" de dezembro a ideia de colocar pequenas cestas de vime embaixo da pia. Pronto! Problema resolvido com bem pouco dinheiro. As cestinhas foram compradas na Saara e custaram R$ 25.

E ainda faltava o espelho. Me apaixonei por um que vi na Tok Stok (sempre ela!) e comprei, meio no impulso. Deu um charme, né?

Cantinho das maquiagens

Nem apenas de receitas e neuras com limpeza se faz a vida da gente!

Eu sou apaixonada por maquiagem há muitos anos. Confesso que ando preguiçosa no dia-a-dia, mas amo me maquiar para festas e eventos. Então precisava de um móvel para guardar minha pequena coleção.

Mandei fazer na Centauri Acrílico um organizador com uma gavetona e algumas divisórias na parte de cima. Guardo aí bases, primers, corretivos, lápis, pós, batons, paletas de sombras grandonas, cílios postiços... Por enquanto, estou guardando sombras individuais, rímel, glosses e delineadores nestas gavetinhas vagabundas de R$ 1,99. Eu usava várias dessas gavetinhas na casa da minha mãe, já que lá minhas makes ficavam dentro do armário. Os pincéis (sou a louca dos pincéis, tenho dezenas) ficam dentro da gaveta da cômoda, em organizadores.


Minhas makes estão na bancada do banheiro, que é grande, mas sei que este não é o local ideal. Tenho vontade de improvisar uma bancada no quarto, mas isso demanda grana e vai ficar pra daqui alguns meses :)

Eu moro de aluguel

Quase todo mundo que entra lá em casa se surpreende com o apê e diz que tivemos 'muita sorte' de encontrar um apartamento daqueles pra alugar. A verdade é que o apê estava bem caidinho quando fechamos contrato. Acho que vimos potencial de transformá-lo em algo bacana - se bem que, a primeira vez que entrei lá, o que fiz foi ligar pro Leandro pra dizer que era impossível morar num imóvel tão pequeno. hahahaha

Outra coisa que surpreende as pessoas é o 'investimento' que fizemos em um apartamento alugado. E é exatamente sobre isso que eu queria falar, pois tenho uma ideia bastante particular sobre isso.
Eu entendo que muita gente ache um desperdício já que "a casa não é minha", mas eu penso que eu preciso priorizar o meu conforto e não apenas isso, também a nossa satisfação e isso tem a ver um pouco com a beleza. Não acho que seja um desperdício de dinheiro eu me esforçar para ter uma casa que me dê orgulho, mesmo que em poucos anos eu tenha de me mudar e "perder" algumas coisas como o papel de parede, as cortinas, a instalação do ar condicionado split.

Nós mudamos muitas coisas na casa. A gente trocou o chuveiro, por exemplo, pois ele não nos agradava. Gastei, sei lá, R$ 100 para ter um banho gostoso pelos próximos dois anos, pelo menos. Tem gente que diz 'Ah, mas você está dando de graça uma coisa para o proprietário'. Eu penso que estou me presenteando com conforto. 

Se o apê fosse nosso, talvez eu investisse mais, é claro. Talvez trocasse os azulejos do banheiro por pastilhas ou fizesse uma pequena reforma na pia da cozinha, quem sabe. Mas estes são gastos mais estéticos e vultosos que, ao meu ver, não valem a pena.

Só sei que a torneira da cozinha me irrita horrores pq respinga pra todo lado e é bem provável que a troquemos em breve. Dinheiro jogado fora para uns. Para mim é a tranquilidade de não molhar o recinto inteiro (e a roupa toda!) quando vou lavar louça. Prioridades, cada um com a sua.

Para deixar o alho mais suave

Muita gente reclama que sente um certo mal estar depois de comer algo temperado com alho. Quando comentei que aprendi a tirar o germe do alho na aula de culinária para deixá-lo menos indigesto, me perguntaram como fazer isso. Resolvi fazer um videozinho para explicar bem. Assim ninguém vai ficar "conversando" com o alhoo hooooras depois da refeição!

Vocês só perdoam a qualidade tosca do vídeo? (e eu sei lá por quê não entrou o título)

Recebendo amigos

Sábado foi dia de receber amigos em casa. Não foi a primeira vez, mas foi a primeira vez que tanta gente passou por lá. Acho que foram umas 15 pessoas além de nós dois. Uma bagunça!
pratos. Também compramos pastinhas, torradas e brigadeiros de macadâmia e ovomaltine (hmmmmm).

Aproveitei a presença das moças para testar uma nova receita de apple martini - de longe meu drink preferido. Vou dividir aqui com vocês

- 200 ml de vodka
- 100 ml de xarope de maçã verde
- 6 colheres de sopa de purê de maçã verde (eu passei a fruta no processador com um bocadinho de xarope de maçã)
- 80 ml de suco de limão siciliano
- Gelo a gosto
(se você preferir mais docinho, pode usar uma colher de sobremesa rasa de açúcar, mas eu fiz sem)
Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira e bata com vontade. Coe e sirva em taça de martini. Esta receita dá para quatro drinks.

Amigos

Tentei caprichar no cardápio mas esqueci de tirar fotos. Preparei minibruschettas de parmesão e parma, mini croque-monsieurs (aquele misto quente metido a besta) e batatinhas calabresa assadas com recheio de requeijão. A intenção era ter comidinhas gostosas que pudessem ser comidas com a mão, sem sujar

Já é Natal aqui em casa

No último sábado, dia 19, Leandro e eu resolvemos montar nossa árvore. Meio antes da hora, é verdade, mas também queríamos aproveitar bastante a decoração em nosso primeiro Natal.

Ainda em outubro, fomos na Saara comprar a árvore e enfeites. Saiu bem mais em conta do que nos outros lugares que vimos. Vale a pena bater perna por lá. Aliás, eu acho que, depois do Google, aquela região é a melhor amiga da dona de casa moderna. :)

Eu tenho medo de panela de pressão

Eu confesso: tenho medo de panela de pressão. Há algo de sobrenatural em uma panela que faz a água ferver não a 100ºC, coisa que todos aprendemos na escola, mas a 120º.

Foram tantas histórias macabras! Tias que esqueceram a panela no fogão e ela explodiu; empregadas que não perceberam que a borracha e estava gasta e adeus fogão, amassado pela força da panela; mães de família que acabaram ilesas, mas com a cozinha toda suja.



Olha de que uma panela de pressão malvada é capaz



Por isso enrolei um bom tempo fazer feijão lá em casa. Foram umas três semanas adiando o inevitável embate entre mim e a panela. Cheguei até a fazer feijão, imaginem!, na panela normal - cinco horas cozinhando!

Até que um dia, pensei: é ela ou eu. E encarei a tal panela. Ao primeiro sinal de chiado saí correndo para a cozinha e liguei para uma amiga para ver se tudo estava dentro da normalidade. No fim das contas, o feijãozinho ficou cozido e gostoso em menos de uma hora. Tem coisa melhor?

Neste embate, esta aprendiz de Amélia que vos fala saiu vitoriosa! Biessa 1 x 0 Panela de pressão

Dicas de segurança para panela de pressão:

• Confirme se ela é aprovada pelo Inmetro. Há normas que regulam estes utensílios e, uma vez aprovados, eles recebem um selinho.
• A borracha é o que veda a tampa. Deve estar sempre em boas condições e ser trocada de tempos em tempos.   
• Sabe o 'apito' da panela? Aquela válvula pela qual sai o vapor? Deixe-a sempre limpinha e desobstruída; uma pequena agulha pode ser de grande ajuda. Lembre das aulas de física da escola: se a pressão não tiver por onde sair, ela vai fazer uma força descomunal contra seus obstáculos. Esta válvula deve ser trocada periodicamente, de acordo com instruções do fabricante.
• A borracha é o que veda a tampa. Deve estar sempre em boas condições.
• Não tente acelerar o processo de 'saída' da pressão. Nada de ser impaciente e levantar a válvula ou colocar a panela debaixo da torneira. Deixe o vapor escapar naturalmente.

Meu marido mestre cuca

Quem nos conhece sabe que eu sempre amei cozinhar - adoro livros e programas de culinária, ingredientes exóticos e esquentar a barriga no fogão - e que o Leandro nunca fritou um ovo. Mas depois do casório o marido começou a se interessar por cozinha e eu o incentivei a fazer um cursinho básico no Espaço Carioca de Gastronomia para aprender algumas coisas.


O módulo escolhido foi o "Arroz e Feijão". Nada melhor para quem não sabe nada! E, além da duplinha mais brasileira impossível, o curso ensinaria bife a milanesa e batata gratinada. Só que o marido ficou morrendo de vergonha e me carregou junto para a aula. Ok, vamos lá!


Pro Leandro acho que foi ótimo pois ensinaram desde cortar cebola e alho até cuidados com higiene na cozinha. Nós adoramos a aula e até eu que sou animada com o assunto consegui aprender coisas novas - como, por exemplo, a tirar o germe do alho, que - segundo a professora - é responsável pelo mal-estar que algumas pessoas sentem depois de comer este tempero. E eu já sabia a manha do arroz, feijão e bife a milanesa, mas não conhecia a receita de batata gratinada. Não esta que nos ensinaram lá.


Daí, para colocar em prática os ensinamentos do curso, Leleco convidou seus pais e avós para um almoço no domingo feito todinho por ele. Eu fiquei de sous-chef, cortando os ingredientes e dando umas dicas que só vem com a experiência. Ficou tudo muito gostoso, apesar do feijão ter ficado meio seco (eu disse pra colocar mais água! rs). Para uma primeira vez, foi maravilhoso.

Olha ele aí pilotando o fogão!

A batata gratinada é uma receita meio 'gorda', mas vale a pena fazer de vez em quando pois é muito gostosa. Ficou especialmente melhor por nosso forno ter um grill elétrico, então ela ficou com aquela casquinha deliciosa que geralmente só vemos em restaurantes.

Batata gratinada3 batatas asterix grandes (aquela de casca rosada. Ela solta menos água quando cozida)
100g de manteiga
1 cebola ralada
2 xícaras de chá de farinha
1 litro de leite
400g de queijo parmesão ralado (do bom, não o de saquinho!)
2 gemas
Sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto

• Descasque e corte as batatas em fatias finas de mais ou menos 0,5cm de espessura.
• Enquanto isso, faça o molho. Em uma panela, derreta a manteiga e coloque a cebola até ficar molinha e transparente.
• Em seguida, em fogo baixo, jogue a farinha aos poucos, mexendo bem, até virar uma bola.
• Aí você coloca o leite aos pouquinhos, mexendo com um fouet, até virar um creme sem empelotar (parece impossível, mas acontece!).
• Acrescente metade do queijo ralado e as duas gemas.
• Tempere com sal a gosto (não muito por causa do queijo), noz moscada e pimenta do reino. Molho pronto!
• Nesta hora, você coloca as batatas para cozinhar em uma panela com água fervendo. É só para dar um 'susto' e deixá-las 'al dente'. Cinco minutos (depois que água estiver fervendo) devem bastar. Se ficar muito macia, vai virar um purê.
• Escorra as batatas e passe-as na água fria.
• Monte em uma travessa camadas de molho e batata (o molho começa e termina a receita).
• Finalize com o resto do queijo e leve ao forno até dourar.

Papel de parede

Eu amo papel de parede. Sou fã mesmo. Hoje em dia temos muitas opções modernas, nada de casa de vó.

Depois que nos mudamos, eu estava achando a casa muito 'branca'. Os móveis são brancos, o sofá é claro, e a parede bege rosada na sala não estava dando jeito na anemia do ambiente. Então resolvi apelar para o papel de parede.

Eu já era LOUCA pelos papéis de parede da linha do Marcelo Rosembaum e o Leandro também. Achamos que o rosinha ia cair muito bem na sala, que já tinha detalhes em rosa, vermelho e roxo. Ó que luxo:

No quarto, demoramos para entrar num consenso. Eu amei um papel de parede meio bege que vi numa revista e o Leandro queria alguma cor mais forte, uma estampa em azul ou verde. Mas pensem comigo: o papel de parede tinha de ser aplicado na cabeceira da cama - imagina uma cor forte? Ia ter de trocar toooodas as minhas roupas de cama. Então convenci o marido de que precisávamos de algo mais neutro.

E o resultado foi este:

Desconto pra cama mal feita...

Agora, a parte dolorosa: o preço. O valor varia muuuuito. Este papel de parede do quarto é argentino e na revista, o preço indicado era de R$ 150 por rolo. Comprei por R$ 100 e vi o pelo dobro do preço na Zona Sul. O do Rosembaum, que compramos por R$ 90, chega a custar o dobro lá por Botafogo. Vale ficar de olho.

A louca do chão branco

Começo dizendo que o maldito que inventou esse troço de chão branco devia ter um piriri daqueles. Vê como a gente é ingênuo: enquanto procurávamos apê pra alugar, vimos cada chão feio de doer. Então quando entramos no lugar onde moramos hoje, foi um alívio ver um chão branquinho, que combinava com tudo. Aham, Claudia, senta lá! Foi só morar lá por 15 dias pra perceber que chão branco é a tristeza de uma neurótica como eu.

E o rejunte ainda parecia encardido! Não importava o quanto limpasse, o chão ainda parecia sujo.

Foi então que recorri ao melhor amigo da dona de casa do século XXI: O GOOGLE! Procurei 'limpar rejunte sujo'. Vi várias soluções, mas nenhuma parecia efetiva. Até testei algumas e nenhuma deu jeito.
Aí que caiu a ficha. O rejunte não estava encardido, ele só não era branco! Era gelo. Daí voltei no Google: 'pintar rejunte'. E encontrei um produtinho que é puro amor.

Zapt

Um tubinho custa menos de R$ 40 na C&C e deu pra pintar toda a sala e ainda sobrou.



Ignorem a cara de mendiga

A aplicação é bem simples: é só passar no rejunte, tomando cuidado pra não sobrar muito em cima do piso, esperar uma horinha e depois limpar com a esponja que vem no pacote, água e sabão.

O pulo do gato a gente só descobriu depois de aplicar errado e ter de esfregar o chão loucamente por três horas. TEM DE PASSAR COM AMOR! se deixar acumular em cima do piso, vai ser um infeeeeeerno pra limpar. Você passa com o aplicador e depois retira o excesso que sobrou no piso mesmo, pra ficar uma camada bem fininha de produto.

Quando fiz na sala, não atentei a isso. Foi um inferno pra limpar tudo. Já no quarto eu já tinha pego a manha e a limpeza foi bem rapidinha.

Olha a diferença.

Foto tosca de celular, mas dá pra ver né?

Eu achei que melhorou muito a aparência da casa. Pode ser neurose, mas amei.

Receitinha esperta

Estou doida para conseguir dar um pouco mais de atenção a este meu novo blog. Mas a vida está bem corrida! Já voltei ao trabalho e a casa está um caos, ainda sem móveis na sala, ainda sem alguns móveis da cozinha... Imaginam né?
Apesar disso, tenho feito questão de cozinhar todas as noites algo bem fresquinho lá em casa. Vou dar a receitinha que fez o maior sucesso com o marido ontem. Peguei uma receita e adaptei completamente! Vamos lá.
Frango ao molho de iogurte e páprica
- 3 sobrecoxas de frango sem osso
- 1 pote de iogurte natural
- 1 colher de chá de páprica picante
- 4 dentes de alho amassadinhos
- 1 fatia de pão integral
- Sal e pimenta a gosto
- Suco de dois limões
Em uma tigela, deixe o frango marinar no suco de limão por 20 minutos. Escorra o frango e tempere com sal e pimenta a gosto.
Misture o iogurte com a páprica e os dentes de alho. Passe a fatia de pão no processador até virar uma farofa grossa. Incorpore ao molho de iogurte.
Coloque o molho por cima do frango, cobrindo por inteiro.
Leve ao forno médio já pré-aquecido por aproximadamente 50 minutos.
Ficou muito gostoso. Servi com batatas ao forno e saladinha verde.

Apresentando a Amélia

Biessa, 26 anos, recém-casada. Esta sou eu, uma jornalista que dá um duro danado nesta profissão que muitos consideram ingrata, uma mulher amorosa e com alma de Amélia. Sempre fui daquelas que adorava cozinhar - não sei de onde saiu isto, já que minha mãe mal sabia fritar um ovo - e que implorava na infância para que a empregava a deixasse lavar louça (atividade que hoje em dia eu odeio!). Tornei-me uma adulta vaidosa que ama maquiagem, não larga o Iphone e... adora seus momentinhos dona de casa.

Sempre gostei de escrever e os blogs que eu tive acompanharam as fases da minha vida. De blogs bobos tipo diário de adolescente ao "Solteira no Rio de Janeiro", passando pelo "Linda, leve e noiva"... Bem vindo a meu novo canto! Sinta-se a vontade chez* Biessa.

(*chez significa "na casa de" em francês)